sábado, dezembro 08, 2007

Boca no Trombone

Perante postas e comments apontados à gula, oportunismo e todos os demais males associados à minha persona Ron, devo clarificar que toda esta campanha de difamação parte essencialmente de um par de elementos, ou contra-elementos, que conspiraram pequenos enfoques de veneno que em mim procuraram semear uma espécie de complexo ou moderação no abonar do jantar que, por direito, me é abonado.

Um deles nem sequer me merece resposta, atendendo a que é menino mariquinhas e nem na Liga jogou. Arriscar pagar o jantar aos companheiros de Estalada não se encontra nos planos financeiros da sua natureza samoano-judaica. Deve andar a poupar uns xilins para na época balnear poder acompanhar os dias a fio de papo para o ar com uns cornettos de morango e calippo de framboesa. Não tem a bravura que distingue os partipantes da Liga dos cocózinhos que, por um ou outro motivo, se escusaram disso. Logo, insiste em sítios "típicos e castiços", que só separa dos restantes quem olha de cima (a aristocracia que ainda vê com exotismo uma tasca). Para mim um restaurante é um restaurante, e praticamente nasci neste para o qual se encontra escalado jantar, logo sem problemas.

O segundo merece-me uma mais substancial resposta por ser alguém honrado e que acredito mesmo que estaria entre os abonados se não fosse um ou outro descuido. Mas como táctica de espicação ainda recentemente alegava que só bitoques seriam servidos na noite da "dolorosa". Fosse assim, e podem crer que retaliaria em tudo o resto. Devo eu, quando estou abonado, ir jantar a um rodizio de fartura carnívora que não combina comigo? Pois, só mesmo nas fantasias de quem se quer rir um bocado à custa do meu desconforto alimentar.

Logo, se já gozo da má fama, gozarei também do proveito. Podem crer que sim, os conspiradores, os comentadores do continente quente e a administração no seu efervescer de pequenas dicas que mais não são do que rebuçados para quem lhes obedece como ao apito de Pavlov.

Descansem os restantes, não vou encomendar tudo a dobrar, não irei certamente beber mais do que a média dos presentes, não farei desta noite um bacanal romano que tem por vítimas os pagantes. Enfim, não optarei pelo comportamento normal que assume em vários sábados o Rabi pseudo-rasta que faz desta nobre zona do sul da vila uma faixa de Gaza.

1 comentário:

Hugo Rocha Pereira disse...

«Estou rendido ao Farol!» - Ron Jeremias, após o repasto.